Roberto Petersen Mello seguirá à frente da entidade até 2021
Porto Alegre/RS – Buscar uma maior integração com os clubes filiados, além de possibilitar de forma mais efetiva uma comunicação maior entre os técnicos e o trabalho desenvolvido, objetivando qualificar a relação entre treinadores, pais e jogadores. Este é um dos principais compromissos assumidos pelo presidente da Federação Gaúcha de Tênis, Roberto Petersen Mello, que foi aclamado em chapa única para mais um mandato à frente da entidade, desta vez até 2021. Ao seu lado estarão o vice-presidente Ricardo Bastos Tellechea, além dos conselheiros fiscais efetivos Roberto Majó de Oliveira, Josué Amorim e Sandro Vieiro, e dos suplentes Alexandre Schlichting Zasso, Martin Herz Behrend e Marco Felipe Caminha. A Assembleia Geral Ordinária foi realizada na última sexta-feira (31), na Sala de Troféus da Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre.
Em seu discurso de posse, o presidente reeleito fez um relato de sua vida com relação ao esporte, lembrando da forma como chegou à entidade e de todas as mudanças ocorridas desde 2009. Petersen participava de um grupo de debates formado por pessoas ligadas ao esporte – Movimento pelo Tênis Gaúcho -, que buscavam melhorias. “Juntos, assumimos a FGT em 2009 para fazer algo diferente do que estava acontecendo”, recordou. “Encontramos uma Federação sem sede, com muitas dívidas, ações trabalhistas, apenas nove clubes filiados e seis em dia. Hoje, temos 42 filiados, adimplentes, e voltamos para a sede no Centro da Porto Alegre. Foi um resgate simbólico. Recuperamos a credibilidade. Temos todos os livros de contabilidade atualizados, registros, prestações de contas, tudo organizado”, reiterou Mello.
O presidente eleito também relatou que este processo de melhoria na entidade teve como base o trabalho realizado pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT), que também aprimorou a sua gestão. “A entidade maior, estando bem, proporciona uma maior credibilidade às federações. Qualificar e capacitar a equipe de trabalho, tanto da CBT como da FGT, ajuda na obtenção das metas e resultados”, analisou.
Mello também acredita que o trabalho de base é fundamental para o crescimento do esporte e, só assim, o Estado poderá voltar a ser o celeiro de craques verificado no passado, ainda que a longo prazo. “Este trabalho é desenvolvido nos clubes, por isto a importância de uma boa comunicação entre todos. Ampliar a base aumenta as chances de termos tenistas top no futuro”, pontuou.
CRIATIVIDADE – O presidente reeleito tem consciência de que precisa mudar algumas diretrizes e que isto demanda tempo, energia e respeito ao orçamento. Mas ser criativo e eficiente, ouvir os clubes e atletas são ações que devem ficar em primeiro plano. “Dentro das nossas limitações estamos conseguindo avançar em nossos objetivos, resgatando um mínimo de credibilidade para a Federação”, afirmou.
Uma das coisas que o motivou a continuar na FGT foi a eleição de Rafael Westrupp para o comando da CBT, dando prosseguimento no processo na gestão profissional e qualificada à frente do órgão máximo do tênis no Brasil. “Uma coisa levou à outra. Acredito neste bom momento e no grupo envolvido neste trabalho. Tem tudo para dar certo. Precisamos uma evolução quantitativa e qualitativa do tênis no país”, acrescentou o presidente.
Além de representantes dos clubes, o ex-presidente da CBT, Jorge Lacerda da Rosa, também participou da assembleia, assim como o atual gerente esportivo da entidade, o gaúcho Eduardo Frick, que representou o atual presidente da Confederação.
De Zotti – Assessoria de Imprensa