Com novas ações sociais, parcerias, abertura de um espaço para a arte e ampliação do entretenimento, maior torneio de tênis da América do Sul chegou ao fim neste domingo, 25, com o título de Diego Schwartzman
A quinta edição do Rio Open, maior torneio de tênis da América do Sul, chegou ao fim neste domingo, 25, com a vitória do argentino Diego Schwartzman sobre o espanhol Fernando Verdasco na grande final. Nas duplas, Verdasco conquistou o título ao lado de David Marrero. O torneio chegou ao número de 48 mil espectadores nos 7 dias de disputas. Quem não pode estar no Jockey Club para acompanhar, teve a opção de assistir pelo Sportv mais de 83 horas de transmissão – sendo 51 horas pela TV e as outras 32 horas com exclusividade na plataforma digital da emissora. O sinal da TV foi enviado para 120 países e o material produzido pelos 233 jornalistas credenciados levou todo o glamour da competição carioca para o mundo.
“Já consolidado na agenda nacional de eventos, esta edição do Rio Open também deixou sua marca no calendário internacional. Contamos com tenistas de 21 nações e transmissão ao vivo para mais de cem países. Além das quadras, tivemos novidades no Leblon Boulevard que conquistaram ainda mais o coração do público. Também ampliamos as ações sociais, que são um dos pontos fortes do evento. Todas essas conquistas, em tantas frentes de atuação,é resultado de muito trabalho que nos enche de orgulho e confiança”, disse Marcia Casz, diretora de Esportes da IMM e responsável pela organização do Rio Open.
E quem esteve no Jockey Club para prestigiar o evento se deparou com novidades. Antes de chegar à quadra, os amantes do tênis já podiam dar uma parada no novo Drink Bar e no recém-criado Rio Open Arte, com obras de jovens artistas inspiradas no esporte e a obra original de Carlos Vergara que deu origem ao pôster do evento. Todas as obras expostas foram leiloadas e terão o valor revertido para os projetos sociais apoiados pelo torneio.
Na loja oficial, a La Boutique, mais produtos foram acrescentados à linha exclusiva e foram um sucesso. O body para bebês, camisas e copos na versão 2018 se esgotaram. Mas em números absolutos o produto mais vendido seguiu sendo a toalha, idêntica às 1.500 usadas pelos atletas durante os jogos nas nove quadras do Rio Open.
O Leblon Boulevard lotou na maioria dos dias por conta do line-up gastronômico, com restaurantes como o B Experience, de Pedro Benoliel, e CT Boucherie, de Claude Troisgros e seu filho Thomas. Os quatro shows – Rodrigo Santos & os Lenhadores, Blue Beetles, BossaCucaNova e André Frateschi – fizeram com que os fãs do tênis permanecessem algumas horas a mais no Rio Open.
Foram utilizadas cerca de nove toneladas de pó de telha nas quadras. A manutenção contou com uma equipe de 24 pessoas. Ao passo que 62 boleiros atuaram durante as 46 partidas disputadas. Os brasileiros das duplas lotaram a quadra 1, a mais procurada depois da Guga Kuerten.
As crianças também tiveram a oportunidade de usufruir da estrutura. A segunda edição do Torneio Winners reuniu 80 crianças e adolescentes de projetos sociais. Outras 19 pessoas com deficiência (cadeirantes, pessoas com Síndrome de Down e outras deficiências intelectuais leves), participaram da primeira clínica inclusiva do Rio Open. Ao todo, contando o Winners, a clínica inclusiva, o Kids Day e os ingressos doados para alunos de escolas públicas e de projetos incentivados pelo Secretaria Estadual de Esporte, mais de 800 crianças passaram pelo Rio Open.
“O balanço final é extremamente positivo. Tivemos a presença de três atletas top 10, grandes jogos, muitas surpresas, mais um jovem talento despontando no cenário internacional do tênis como no ano passado. A ATP mais uma vez elogiou a competição e a evolução dos processos e os jogadores saíram daqui gostando muito da experiência “, concluiu Luiz Carvalho, diretor do Rio Open.
O conteúdo próprio do Rio Open também teve números expressivos com quase 60 matérias no site oficial e mais 3,2 milhões de internautas consumindo conteúdo através das redes sociais, somente nos sete dias do evento.
Confira alguns números e curiosidades do Rio Open 2018:
* Quadras de saibro: 9
* Capacidade da quadra central: 6.200 pessoas
* Capacidade da quadra 1: 1000 pessoas
* Atletas: 51
* Países: 21 (Brasil, Argentina, Uruguai, Chile,Colômbia, República Dominicana, México, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Noruega, França, Itália, Áustria, Reino Unido, Croácia, Eslovenia, Belarus, Sérvia, Polônia e República Tcheca)
* Partidas disputadas: 46 (sendo 31 de simples masculino e 15 de duplas masculinas)
* Premiação: U$1.842.475,00
* Membros da ATP: 61 (Juízes de linha: 40, Juízes de cadeira: 7, Comunicação: 9, Árbitro Geral: 1, Supervisores: 2, Chefe dos juízes: 2)
* Jornalistas credenciados: 233
* Países alcançados com a transmissão: 120
* Horas de transmissão: 83
* Boleiros: 62
* Toneladas de pó de saibro: 9
* Tratadores de quadra: 24
* Coordenação de quadra: 9
* Raquetes encordoadas: 430 (quase 6km de corda)
* Toalhas: 1500
* Sanduíches consumidos pelos atletas: 1.500
* Água: 10.000 garrafas
* Gatorade: 5.500 garrafas
* Gelo: 6.000 kg
* Empregos gerados: 1.300
* Itens mais vendidos na La Boutique: camisas esgotadas, além de copo e toalha (a mesma usada pelos atletas)
Camila Coimbra/Diana Gabanyi/Lia Benthien/Fernanda Villas Bôas