Após a partida entre David Ferrer e Dominic Thiem, a organização do Rio Open homenageou mais um importante nome do tênis brasileiro. Fernando Meligeni, o Fininho, relembrou momentos de sua carreira, e se emocionou ao lado do público. O ex-número 25 do mundo, quarto melhor brasileiro da história, assistiu a um vídeo produzido pela organização do torneio e agradeceu a lembrança. Recebeu uma placa das mãos do Diretor de Relações, Ricardo Acioly, seu treinador por sete anos. “Pessoas como você fizeram o esporte ficar melhor, sua entrega dentro da quadra era sensacional, cativava as pessoas onde quer que jogava”, lembrou Acioly.
Emocionado, Meligeni agradeceu a organização e o público. “É incrível ser homenageado nesse grande torneio por algo que fiz com tanto carinho e dedicação. Parei de jogar há uns 12 anos e onde vou as pessoas me tratam com muito carinho. Receber essa placa de alguém que me ajudou tanto, que transformou meu tênis, é ainda mais especial”, disse Fininho.
O canhoto, medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, sua última competição antes de se aposentar, ganhou a simpatia dos brasileiros com seu jeito guerreiro em quadra, de lutar em todas as bolas, e também por se brincalhão, um showman. ”
Fininho conquistou três títulos de ATP (Praga, Pinehurst e Bastad) e, além do título no Pan, terminou em quarto lugar nas Olimpíadas de Atlanta-96, até hoje o melhor resultado de um brasileiro na competição. Foi semifinalista em Roland Garros-1999 e teve vitórias marcantes sobre o norte-americano Pete Sampras e o espanhol Carlos Moyá, ex-números 1 do ranking.
O argentino que se naturalizou brasileiro quando criança também se destacou na Copa Davis, quando ajudou o país a conquistar importantes vitórias. Ele disputou dez edições do torneio e participou da campanha em que o Brasil alcançou a semifinal, no ano 2000. Aos 44 anos, Fininho trabalha como comentarista em um canal de televisão.