
Rio de Janeiro/RJ – O argentino Juan Martin del Potro foi mais uma vez valente, depois de despachar ainda na primeira rodada, o líder do ranking mundial, o sérvio Novak Djokovic, e na semifinal o espanhol Rafael Nadal, neste domingo, o desafio era superar o atlético britânico Andy Murray, talvez o melhor físico do circuito no momento.
Murray controlou o potente golpe do argentino que destruiu os adversários anteriores, e ao final, marcou 3 sets a 1, parciais de 7/5, 4/6, 6/2 e 7/5.
“Os últimos meses têm sido, de longe, os melhores e os mais bem-sucedidos da minha carreira. Estou muito feliz com isso”, disse Murray.
“Estou muito orgulhoso. Este não é o motivo por que eu jogo tênis, eu não jogo por dinheiro. Eu jogo tênis porque eu amo. Foi por isso que eu entrei no esporte. Ganhar medalhas de ouro e os maiores torneios é incrível. Significa muito para mim ganhar aqui. Estou muito orgulhoso”, disse o britânico que também elogiou a torcida argentina e o rival da decisão:
“Foi uma incrível luta, um grande torneio. Eles têm que estar muito orgulhosos, porque ele voltou a jogar, e jogou em grande nível, depois de ter tantos problemas no pulso. E foi o mesmo problema várias e várias vezes. Ele foi incrível”, finalizou.
Murray tornou-se o primeiro tenista a conquistar por duas Olimpíadas (Londres 2012 e Rio 2016) consecutivas o ouro. O britânico também tem no currículo, uma medalha de prata na chave de duplas mistas em Londres.
Já o argentino, muito ovacionado por seus compatriotas, conquistou a medalha de prata. Em Londres, Del Potro ficou com o bronze, quando venceu o sérvio Novak Djokovic na decisão do terceiro lugar.
Luiz Fernandes