Madri/Espanha – O espanhol David Ferrer, 35 anos, que já esteve por muito tempo entre os três melhores do mundo, e que atualmente ocupa o 37º posto no ranking mundial, declarou que não pensa em aposentadoria.
“Ainda não penso na aposentadoria, vou deixando os dias passar para ver. Continuo jogando porque gosto e enquanto for assim sigo no circuito. Quando não estiver mais aproveitando, deixo a raquete de lado”, disse o espanhol que é um dos mais antigos ainda ativo no circuito mundial.
Ferrer que começou a temporada de 2017 ocupando o 21º posto, em julho, ele quebrou um longo jejum de quase dois anos, ao conquistar o ATP 250 de Bastad.
“Assim como foi no começo, acho que terminamos bem a temporada. Neste 2017 eu consegui vencer um torneio e joguei um bom tênis, mas no final do ano me lesionei e não acabei como gostaria”, continuou.
“De qualquer forma eu saiu feliz com o que fiz e espero que 2018 seja melhor. Quero seguir bem no nível tenístico e bom boas sensações, independentemente dos resultados”, disse Ferrer, que acha que tem grandes chances de juntamente com os seus companheiros de voltar a conquistar a Copa Davis em 2018.
“Podemos fazer coisas importantes na Copa Davis, começamos jogando em casa e temos bons tenistas como (Pablo) Carreño, (Roberto) Bautista e (Rafael) Nadal. Além do mais, também temos bons duplistas no top 10. Acredito que podemos ganhar a competição em 2018”, declarou o tenista nascido em Javea.
Ferrer aproveitou para destacar os feitos do seu compatriota Rafael Nadal e de seu amigo, o suíço Roger Federer que dominaram o circuito em 2017, conquistando os títulos dos quatro eventos de Grand Slam.
“Foi muito bom para os fãs ver Rafa e Roger assim, vê-los ganhando dois Grand Slam cada um e ainda Nadal voltando a ser número 1 do mundo. Não poderia ser uma forma melhor dele encerrar a parceria com Toni”, finalizou o espanhol.
Luiz Fernandes