Rio de Janeiro/RJ – A cada ano, o Rio Open fortalece o braço social. A edição de 2018, quinta do evento, trouxe três tenistas do top 10 (Marin Cilic, Dominic Thiem e Pablo Carreño Busta), além do carismático Gael Monfils e coroou como campeão Diego Schwartzman, mas a alegria de estar no maior evento de tênis da América do Sul e usar a estrutura montada para grandes estrelas do esporte mundial foi compartilhada por muita gente. Alunos de seis projetos sociais ganharam ingressos para assistir às partidas, atuaram como boleiros e staff, além de participarem do Torneio Winners.
Mais de 600 estudantes de escolas da rede pública estadual de ensino e participantes de uma escola de tênis da Zona Oeste (Bangu) também foram contemplados com tickets para verem de perto os ídolos do tênis mundial. Quase 20 pessoas com deficiência tiveram a oportunidade de participar de uma clínica com grandes nomes da modalidade. Por fim, mas não menos importante, o Rio Open lançou seu próprio projeto social, o Núcleo Esportivo do Rio Open (NERO) que, num primeiro momento, atenderá 50 crianças de 06 a 11 anos.
“O Rio Open, desde sua primeira edição, tem um forte engajamento social. Temos satisfação de poder proporcionar atividades para esportivas para crianças de vários pontos do Rio de Janeiro durante o ano inteiro. Em nossa quinta edição, trouxemos crianças e jovens de escolas públicas e projetos sociais para assistir os jogos. Promovemos mais uma edição do Winners, competição que reúne alunos das escolinhas de Tênis que apoiamos. Com isso, queremos incentivar a prática esportiva dessas crianças, o que com certeza contribuirá para a melhoria dos indicadores de educação e saúde no Rio de Janeiro”, disse Marcia Casz, Diretora de Esportes da IMM e responsável pelo Rio Open.
A primeira ação realizada para este ano aconteceu ainda em 2017. No dia 15 de dezembro passado, o Rio Open e a Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO) anunciaram uma parceria para uso do Complexo Esportivo de Tênis no Parque Olímpico da Barra. O Núcleo Esportivo Rio Open visa além da iniciação esportiva, a inclusão social através do esporte, a melhora da aptidão física, motora e mental, além de contribuir para a ativação de um legado olímpico. O projeto beneficia em torno de 50 crianças, de 6 a 11 anos, da escola pública Roberto Burle Marx, da zona oeste do Rio de Janeiro. As crianças serão supervisionadas por profissionais capacitados, submetidas a exames médicos e terão alimentação no local. O torneio também fornecerá todo material necessário para a realização das aulas.
O Torneio Winners teve sua segunda edição realizada em 2018 e, assim como no ano passado, foi um sucesso. A organização teve criar mais categorias para acomodar os 80 jovens tenistas dos projetos Instituto Futuro Bom, Tênis na Lagoa, Tênis Solidário, Escolinha de Tênis Fabiano de Paula e Arremessar para o Futuro que se inscreveram para participar da competição. Para completar a experiência, os oito campeões e vice de cada uma das categorias receberam o troféu das mãos de Dominic Thiem, campeão do Rio Open 2017, e do secretário de esporte, lazer e juventude, Thiago Pampolha. Cada projeto também ganhou ingressos para assistir às partidas, um voucher para uma semana de treinamento na IMG Academy, nos Estados Unidos, anuidades e inscrições em torneios da FTERJ, e o direito de enviar três alunos para a Semana Guga Kuerten.
Além disso,os projetos recebem bolas usadas durante o torneio, material para treinamento e clínicas de tênis para os jovens com presença dos jogadores profissionais. Todo ano 62 crianças são selecionadas para atuarem como ball kids, função já desempenha por nomes como Roger Federer, por exemplo. A novidade foi que esse ano 15 deles foram chamados para atuarem nos bastidores do evento.
Mais de 600 alunos de escolas da rede pública estadual das cidades de Japeri, Duque de Caxias, São João de Meriti, Cordeiro e de vários bairros do Rio de Janeiro como Campo Grande e Copacabana e de comunidades como Rocinha e Complexo do Alemão tiveram a oportunidade de conhecer o Rio Open. A ação é resultado de uma parceria do evento com a Secretaria Estadual de Educação que incluiu 150 ingressos por dia, de segunda a quinta, além de transporte para as crianças. Além das estudantes, 70 crianças do projeto de tênis do Parque Leopoldina, em Bangu, também ganharam convites para ver os ídolos do esporte de perto.
Pessoas Com Deficiência também foram convidadas a conhecer o Rio Open. Mais do que isso, algumas delas tiveram contato com o esporte pela primeira vez. Isso porque o Rio Open realizou a primeira clínica da modalidade para pessoas com deficiência durante o evento. Foram 19 alunos, sendo nove cadeirantes, seis pessoas com Síndrome de Down e outros quatro com diferentes deficiências intelectuais leves, de duas instituições: Escola de Tênis Cadeiras na Quadra e do Núcleo Avançado de Esportes, Cultura e Lazer (NAVES), ambas de Niterói. A clínica foi ministrada por Cláudia Chabalgoity, dona de nove títulos do circuito da ITF, e Sérgio Castro, professor de Educação Física Adaptada da Universidade Estácio de Sá. O evento ainda contou com a participação da lenda do esporte, Maria Esther Bueno.
Camila Coimbra/Diana Gabanyi/Lia Benthien/Fernanda Villas Bôas