Halle/Alemanha – O suíço Roger Federer que ficou um longo tempo inativo, depois que perdeu logo na estreia em Miami, voltou bem em Stuttgart, mas no ATP 500 de Halle, onde defende o título, vem sofrendo desde o início da competição.
Nesta sexta-feira, apesar de vencer o australiano Matthew Ebden por 2 sets a 0, parciais de 7/5 e 7/6(2), o líder do ranking mundial teve muito trabalho.
“Foi uma partida difícil, porque Matthew jogou muito bem”, disse Federer logo após o jogo. “Tive que lutar muito para encontrar o meu ritmo e não entrei muito bem no jogo. Estou muito feliz por ter jogado um bom tie break. Tive altos e baixos, o que foi frustrante, mas você tem que reagir bem a isso e foi o que eu fiz”.
“Ele é um jogador que eu nunca tinha enfrentado, mas com quem eu havia treinado em muitas ocasiões. Estou muito feliz com a forma como reagi nos momentos importantes. Foi difícil perder o saque duas vezes, mas recuperar quando ele poderia fechar o set me dá muita confiança para o próximo jogo”. Continuou o suíço.
Neste sábado, a partir das 6h30min (Brasília), Federer vai encarar o norte-americano Denis Kudla, atual 109º do mundo.
“Joguei com ele em Indian Wells”, lembrou o suíço sobre o duelo ocorrido em 2012. “Acho que ele é um bom jogador, com uma boa mão e um bom backhand, que leva o jogo para o fundo da quadra. Então será uma partida mais física para mim”.
Apesar de ter sofrido no confronto desta sexta-feira, Federer elogiou o estilo do rival, e inclusive incentiva aos novos tenistas e seus treinadores que hajam da mesma forma.
“Seria bom se os treinadores no nível juvenil ensinassem não apenas voleios na rede, mas também voleios de transição, e mais saque e voleio, porque acredito que isso ainda pode ser eficiente”.
“Há torneios que são jogados em superfícies mais rápidas e é legal ter essa opção, especialmente em uma época em que muitos jogadores esquecem de como usar o saque e voleio com eficiência. Isso seria um diferencial”, continuou o suíço.
“Se você vai começar a sacar e volear apenas de vez em quando, não funciona porque você não está tão confortável, porque você não passou tempo suficiente treinando isso. Então, eu acho que é algo que você tem que começar nos treinos, e não apenas em uma partida, de repente”. Finalizou Federer.
Luiz Fernandes