“For me, it means a lot to share 20, this number with @rogerfederer….We keep playing so I don’t know what can happen in the future.”@RafaelNadal #RolandGarros pic.twitter.com/3o7PPmCoF5
— Roland-Garros (@rolandgarros) October 11, 2020
Paris/França – O espanhol Rafael Nadal, 2º do mundo, que aos 34 anos conquistou neste domingo o 13º título de Roland Garros, o 20º troféu em um evento de Grand Slam, dividindo do recorde com o suíço Roger Federer. O sérvio Novak Djokovic, vice-campeão continua com 17 títulos.
“Eu nunca escondi que adoraria terminar minha carreira sendo o jogador com mais títulos de Grand Slam. Mas, por outro lado, sempre digo que preciso trilhar o meu próprio caminho, como fiz durante toda a minha carreira. Funcionou muito bem. Não posso ficar pensando que o Novak ganhou esse e o Roger ganhou aquele. Você não pode estar sempre infeliz porque seu vizinho tem uma casa maior, um barco maior ou um telefone melhor. Você tem que viver a sua vida”, disse o espanhol na coletiva de imprensa.
“Pessoalmente, foi isso que fiz durante toda a minha carreira. Apenas tentei seguir meu caminho e dar o meu melhor todos os dias. É claro que me importo com os recordes. Sou um grande fã da história do esporte em geral e respeito muito isso. Para mim significa muito compartilhar esse número com o Roger. Mas vamos ver o que vai acontecer quando terminarmos nossas carreiras”, disse o espanhol que pretende ultrapassar o suíço em 2021.
Sobre o seu desempenho na decisão, o espanhol frisou: “Por dois sets e meio joguei em um incrível nível de tênis. Não posso dizer outra coisa. É impossível conseguir esse placar contra ele sem jogar muito bem. Foi uma final muito boa. Eu joguei no meu melhor nível quando eu precisava, então estou muito orgulhoso. A satisfação pessoal é grande porque, mesmo que eu tenha feito uma partida incrível, as circunstâncias em que jogamos não eram as condições ideais”.
Luiz Fernandes