
Doha/Catar – O mineiro Marcelo Melo e o holandês Jean-Julien Rojer – cabeças de chave número 4 – pararam nesta quarta-feira (10) nas quartas de final do ATP 250 de Doha, no Catar. Os russos Aslan Karatsev e Andrey Rublev marcaram 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/3, em 59 minutos, para avançar no torneio. Agora, dupla segue para a disputa do ATP 500 de Dubai, a partir de segunda-feira (15) e, na sequência, estarão em Miami (EUA), para o primeiro Masters 1000 da temporada, a partir do dia 24 deste mês.
No primeiro set, Karatsev e Rublev quebraram no quarto game, 3/1, e com mais um break, no oitavo e último game, venceram por 6/2. No segundo, os russos conseguiram a quebra no sexto game, 4/2. Melo e Rojer tiveram chances de devolver o break no game seguinte, mas os adversários salvaram e mantiveram a vantagem para fechar em 6/3.
Este foi o segundo torneio que Melo e Rojer disputaram juntos desde o anúncio da nova parceria. Antes do Catar, jogaram o ATP 500 de Roterdã, na Holanda, parando na primeira rodada.
No ranking mundial individual de duplas divulgado nesta segunda-feira (8) pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Melo – que tem o patrocínio de Centauro, BMG e Itambé, com apoio da Volvo, Head, Voss, Foxton, Asics, Bolsa Atleta e Confederação Brasileira de Tênis – está em 12º lugar, com 5.970 pontos. Rojer aparece em 26º, com 4.160 pontos.
Recordista em títulos e semanas no topo do ranking – Recordista brasileiro em número de títulos, com 35 conquistas, e também em semanas no topo do ranking da ATP – 56 -, assim como em participações no ATP Finals – completou oito seguidas em 2020 -, Marcelo somou mais um recorde ao chegar a 500 vitórias, na estreia no ATP 500 de Washington, em julho de 2019, passando a ser o 35º jogador de todos os tempos a atingir essa marca.
Entre 2017 e 2018, Marcelo ficou 30 semanas – 25 consecutivas – como líder do ranking mundial individual de duplas da ATP (13 semanas em 2017 – terminando o ano como número 1 – e 17 semanas em 2018). Antes, ocupou a liderança pela primeira vez em 2015, por 22 semanas, também virando o ano na frente, e voltou ao primeiro lugar por mais quatro semanas a partir de maio de 2016. Único brasileiro na história a ser número 1 do mundo em duplas.