Miami/EUA – A australiana Ashleigh Barty, que neste sábado, conquistou o título do WTA 1000 de Miami, fez importantes declarações sobre a semana que viveu em Miami, começando pelas incríveis 50 horas que demorou para chegar à cidade.
“Foram 50 horas, algo realmente longo, muito tempo voando. Tudo o que eu queria quando cheguei era treinar. Senti que melhorava a cada rodada, que era o que buscávamos. E cheguei ao título. Primeira vez que defendo um troféu, isso também é muito especial”.
Já sobre a contusão da adversária na decisão, Barty pontuou: “Nunca é uma forma que se queira terminar uma
partida, muito menos uma final. Sinto muito por Bianca, que sofreu já tanto com lesões em sua carreira”.
“Sempre que vemos uma companheira de profissão claramente lesionada não é agradável, porque todos sabemos como isso é duro. Espero que isso não prejudique sua temporada, porque ela é uma tenista excepcional. Mas estou certa que foi a primeira de muitas batalhas que iremos travar no futuro”.
Barty também respondeu sobre as polemicas criadas em torno da sua liderança no ranking. Em 2020, ela não disputou competições entre março e outubro.
“Não tenho que mostrar nada a ninguém, conheço bem o trabalho diário que faço com minha equipe. Sei que falaram muito sobre o fato de eu não ter jogado torneios no ano passado (entre março e outubro), mas o fato é que eu não cai no ranking, mas também não melhorei. Tive um 2019 incrível e assim pude aproveitar isso agora que voltamos a competir. O que me importa é ir à quadra e dar o melhor, sem ligar para o que dizem”.
Já sobre o vento que foi motivo de várias reclamações dos tenistas, a campeã pontuou: “As condições estavam bastante complicadas, era uma tortura lá na quadra. É até difícil fazer análise de um jogo assim, mas foi agradável ter achado um jeito de levar o primeiro set”.
Barty também falou sobre o seu melhor golpe, o saque: “Treino muito, porque é o único golpe do tênis que temos total controle, quando podemos pensar o que queremos fazer antes de executar. Sempre quis que o serviço fosse uma das minhas grandes armas. Hoje, senti que usei isso de forma inteligente”.
Ela também falou sobre a temporada de saibro que começa já na próxima semana: “Começo pelo saibro verde de Charleston já na semana que vem e em seguida vou para a Europa para jogar em Stuttgart, Madri e Roma antes de chegar a Paris. Cruzaremos os dedos e torcer para que todos esses lugares permaneçam com condições seguras frente à pandemia”.