Londres/Inglaterra – O sérvio Novak Djokovic, 2º do mundo, venceu nesta sexta-feira, o italiano Lorenzo Musetti e avançou pela 10ª vez na carreira a decisão de Wimbledon.
Com uma atuação professoral, Djokovic marcou 3 sets a 0, parciais de 6/4, 7/6(2) e 6/4 em partida que teve 2h48 de duração.
O sérvio que tem sete títulos na competição, vai encarar o espanhol Carlos Alcaraz, 3º, que mais cedo, venceu o russo Daniil Medvedev, 5º.
“Obviamente, estou ciente de que Roger tem oito títulos de Wimbledon e eu tenho sete. E também posso conquistar meu 25º Grand Slam. A história está em jogo. Claro que serve como uma grande motivação, mas ao mesmo tempo gera também muita pressão e expectativas. Cada vez que entro em quadra, mesmo tendo 37 anos e competindo com os jovens de 21, ainda espero vencer a maioria das partidas e as pessoas esperam que eu ganhe 99% das partidas que jogo. Tenho sempre que entrar em quadra e dar o meu melhor para continuar no nível do Carlos ou do Jannik, do Zverev e do Daniil”, disse o sérvio.
Este ano não foi tão bem sucedido para mim. Tive provavelmente os resultados mais fracos nos primeiros seis meses que tive em muitos anos e precisei me adaptar e aceitar isso, além de tentar encontrar uma saída para a lesão no joelho. E historicamente, houve temporadas em que talvez eu não estivesse jogando o meu melhor e as coisas mudaram depois de vencer aqui. Foi o caso em 2018, quando fiz uma cirurgia no cotovelo no início do ano. Saí do top 20 no ranking, perdi nas oitavas do Australian Open e nas quartas de Roland Garros. E então ganhei Wimbledon e o US Open e voltei a ser número 1″, continuou o sérvio. “Então, Wimbledon extrai o melhor de mim. Isso me motiva a sempre jogar aqui e dar o melhor de mim. Estou ciente do que está em jogo. Qualquer Grand Slam que eu jogue agora sempre terá muita história em jogo. Tentarei usar isso como combustível para jogar meu melhor tênis”.
“Já contei essa história muitas vezes, Wimbledon sempre foi um sonho de infância para mim. Eu era um menino de sete anos na Sérvia, vendo as bombas voarem e sonhando em estar na quadra mais importante do mundo. Estou muito satisfeito e animado por estar em mais uma final, mas não quero parar por aqui”, finalizou o heptacampeão da competição.
Luiz Fernandes