O tenista brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray conquistaram neste domingo o maior título da temporada e o principal da carreira da parceria após o Australian Open e o US Open.
Eles venceram o Masters 1000 de Cincinnati, o segundo título que ganham em 3 semanas, ao derrotarem os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, de virada, por 4/6 6/3 10-5, 01h25min de jogo. Foi o 9º. título da dupla, 29º. do brasileiro e o terceiro da temporada. Eles agora partem para a disputa do US Open, o último Grand Slam da temporada, que começa no dia 27 em Nova York.
“Estou muito feliz. Foi uma grande semana, um grande final de semana ganhando três jogos com três match tie breaks contra três duplas do mais alto nível, que provavelmente estarão em Londres. Foram dois dias agitados. É o primeiro Masters 1000, segundo título em três torneios na América do Norte e foi muito especial ter o André Silva aqui. Além de ser um grande amigo e grande pessoa é o diretor do torneio, apoia muito as duplas, sempre buscando entender o lado dos jogadores e trabalhar junto,” relatou o brasileiro, ainda mais feliz com o que a conquista representa para a parceria que iniciou com Murray em 2016.
“Ganhar um Masters 1000 é extremamente importante para a nossa carreira. Jogamos tênis para estar presente nesses torneios e ter uma chance de ganhar. Ao lado dos Grand Slams são os maiores torneios do ano e é bastante especial poder colocar o nosso nome ao lado de muita gente top que já ganhou torneios como esses. Depois de três finais – era a nossa 4ª. final de Masters 1000 – conseguir ganhar o primeiro Masters 1000 como dupla é especial e vem em uma hora importante para dar uma aumentada na nossa confiança antes do US Open,” disse Bruno, que conquistou o Grand Slam americano há dois anos com Murray. Em Nova York, Bruno tem também dois troféus de duplas mistas, conquistados com Ekaterina Makarova e Sania Mirza.
O brasileiro que tem agora 29 títulos em 56 finais, embarca ainda hoje para Nova York, já de olho no Grand Slam. “A expectativa é sempre alta. No nível que a gente está, todo torneio que entramos temos chance de ganhar. Obviamente vindo de três semanas como essa, a confiança aumenta. Mas a gente sabe que chegando lá todo mundo fica igual, começa da primeira rodada e é um Grand Slam, o torneio é duríssimo, mas precisamos chegar lá e fazer o trabalho, independente da expectativa.”
Diana Gabanyi