Após derrotar irmãos Bryan na noite de quinta-feira, Demoliner e o parceiro Sam Querrey avançaram por desistência de dupla rival e decidem o troféu no domingo
Um dia após superar a melhor dupla da história, Marcelo Demoliner (Mizuno/Racon Consórcios/Hidrotabs/Wilson/Correios/Bioforte), 42º colocado, atleta Tennis Route, atingiu a decisão do torneio ATP 500 de Viena, na Áustria, evento sobre o piso duro e coberto com premiação de 2,035 milhões de euros.
O tenista número três do Brasil e o 14º do mundo em simples, o americano Sam Querrey, semifinalista de Wimbledon, contaram com a desistência e o WO da dupla do austríaco Olivier Marach e o croata Mate Pavic. Marach sentiu uma lesão nas costas na rodada anterior e não pôde entrar em ação nesta sexta-feira.
Demoliner e Querrey vão decidir o troféu no domingo diante dos vencedores do jogo entre Rohan Bopanna/Pablo Cuevas (Índia/Uruguai) e Lucas Pouille/Karen Khachanov (França/Rússia). Esta partida ocorre apenas neste sábado.
Esta será a sexta final da carreira de Demoliner e quarta somente em 2017 onde foi vice-campeão do Brasil Open, em São Paulo, Lyon, na França, e Chengdu, na China, todos os eventos ATP 250 e ao lado do seu parceiro fixo, o neozelandês Marcus Daniell. Ele atua esta semana com Querrey por conta de combinação de ranking onde não entraria direto com Daniell. Em 2016, Demoliner fez finais em Quito, no Equador, com Thomaz Bellucci e Bastad, na Suécia, com Daniell.
“Não era como eu queria, mas faz parte do jogo, às vezes não é da melhor forma que queria, mas ganhamos duas grandes partidas aqui de duplas bem conceituadas, uma melhor da história. Estamos jogando bem, entrosamento cada vez mais fácil, não é fácil entrosar em só dois jogos, mas está dando certo, Querrey é um cara bem legal fora da quadra e sua equipe está me ajudando bastante aqui, estou feliz com a final e vamos buscar o caneco no domingo”, disse Demoliner.
Ele vai somando 255 pontos (300 pela final menos 45 do 18º melhor resultado) e por enquanto ficando próximo do grup odos 35 melhores do mundo, que será seu melhor desempenho, pela primeira vez dentro dos 40 do mundo. Se vencer a final ficará em torno da 33ª, 34ª colocação.
Fabrizio Gallas