Valencia/Espanha – O espanhol Rafael Nadal, número 1 do mundo, está na equipe de seu país na Copa Davis, que enfrenta a partir da próxima sexta-feira, a Alemanha, em uma quadra de saibro que foi construída na Plaza de Toros de Valencia.
Em entrevista ao programa el Transistor da rádio Onda Cero, Nadal não confirmou que estará em ação.
“Gostei da quadra na Plaza de Toros de Valência, já jogamos em locais assim em Madri, Alicante e Córdoba, sempre com resultados positivos. O que não sei é se vou tourear na sexta-feira, vamos ver como andam as coisas na semana”, disse o tenista nascido em Mallorca.
Fora do circuito desde o Aberto da Austrália, quando sofreu uma lesão, Nadal só reassumiu a liderança do ranking, porque o suíço Roger Federer não conseguiu defender os pontos conquistados em 2017, no ATP 1000 de Miami.
“Estou cheio de vontade e espero responder bem fisicamente, mas levo cinco meses complicados desde Xangai. Quando me recuperei da lesão no joelho, na Austrália, machuquei o psoas-ilíaco (músculo que faz a ligação entre o abdome e a coxa). Tenho muita vontade de poder jogar aqui e farei tudo para que isso aconteça”, disse Nadal.
Com inúmeras contusões na carreira, Nadal parece mais interessado no momento, em se poupar para jogar os torneios em que tem mais chances de conquistas, e de eternizar ainda mais os seus recordes. “Trocaria jogar algum Grand Slam a menos para ter sofrido menos com as dores. Acho que, ao longo de minha carreira, perdi mais torneios do que meus rivais. Chorei em Acapulco e na Austrália, são momentos complicados, mas as lesões são a realidade de um esportista”, observou.
Aos 31 anos, o espanhol já pensa diferente e enfatizou que hoje tem o objetivo de manter-se mais tempo possível em atividade e se possível, sem dores. “Meu sonho é ser feliz e o mais importante é ter saúde e estar com as pessoas que amo. Depois, gostaria de seguir jogando tênis o máximo de tempo possível”, finalizou o número 1 do ranking.
Luiz Fernandes