Nova Iorque/EUA – A brasileira Beatriz Haddad Maia, 15ª do mundo, 26 anos, estreia nesta segunda-feira no US Open. Ela vai enfrentar por volta das 14h (Brasília), a croata Ana Konjuh, 118ª do mundo.
Por onde passa no complexo de Flushing Meadows – Corona Park, Bia se faz notar. Ela deu a volta por cima na carreira, depois de ser pega no doping, e depois absolvida, a tenista brasileira hoje, é uma das melhores tenistas da WTA.
“É muito louco porque parece que é um filme que passou realmente e é por conta de tudo isso que passei que fui ficando mais calejada, mais forte. Cada pedrinha que vinha eu chutava pra longe, cada fantasma que aparecia. “Ah, eu não sei se a Bia volta. Então… não tenho mais nada pra provar pra ninguém. Disse a brasileira.
“Quero ter quem eu gosto junto comigo, ter a minha equipe. Porque não é disso que a gente vive, de jogar nas quadras centrais, nas grandes competições. É difícil viajar, ficar longe de tudo, da família. Hoje fico mais tempo com a minha equipe do que com minha família. Então abrem mão de muita coisa e eu ainda sou sortuda porque são muito legais como seres humanos”. Continuou.
“A gente sabe os momentos de comemorar, os momentos de se cobrar, mas eu tenho também os pés muito no chão. Porque os momentos passam muito rápido. Os ruins e os bons. Então costumo zerar. No fim do dia penso: fizemos isso, fizemos aquilo. E não importa que você fez uma final de Master 1000 no domingo, o tênis te coloca no chão, porque tem uma primeira fase na segunda-feira”, Finalizou.