Basileia/Suíça – O suíço Roger Federer, depois do confronto com o canadense Milos Raonic na semifinal de Wimbledon, não conseguiu fazer um único treino. Para muitos que não sabem a rotina do ex-número 1 do mundo, como o suíço Severin Luthi treinador da equipe suíça de tênis, a desistência de Federer nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e do restante da temporada foi uma surpresa.
Em entrevista ao jornal “Tages-Anzeiger”, Luthi afirmou: “Depois de Wimbledon, ele esperava voltar a jogar o mais rapidamente possível, mas não conseguiu treinar desde então. O próximo passo parecia um tanto óbvio”.
“Se Wimbledon não fosse tão importante, ele provavelmente não teria jogado”, acrescentou Luthi.
“O joelho não precisa de nova cirurgia”, continuou Luthi, acrescentando que além do reforço no joelho, Federer também aproveitará para recuperar as costas. “Ele está trabalhando com os fisioterapeutas, reconstruindo toda sua estrutura muscular na perna e nas costas”.
“Se ele quisesse jogar tênis agora conseguiria, a questão é o preço que isso lhe custaria. Ele não tem muita experiência até agora com lesões e estava com receio de que poderia acontecer se não estivesse totalmente em forma”, finalizou.
Luiz Fernandes