Madri/Espanha – A organização do ATP 1000 de Madri e a prefeitura da cidade espanhola estão em pé de guerra, o motivo, a renovação do contrato que mantém a competição após 2021.
A AS, detentora do torneio, já iniciou as negociações, mas até o momento, as partes não chegaram a um consenso.
“Gostamos de Madri e negociaremos para continuar aqui depois de 2021, mas se não há nenhum futuro devemos preparar nosso caminho em outra cidade na Europa. Vamos lutar para ficarmos, pois teríamos que largar do zero em outro lugar e este em que estamos é muito bom”, afirmou Gerard Tsobanian, presidente do evento.
“Estamos conversando com a prefeitura de maneira cordial. Não é um torneio político e não queremos que se politize. Já passamos por quatro prefeitos diferentes e sempre a recepção foi boa, com todos entendendo que o evento é benéfico para a cidade“, continuou Tsobanian.
Se não chegar a um acordo, a competição pode ser disputada pela última vez na Caja Magica.
Manolo Santana, um dos ídolos espanhóis, detentor de quatro títulos de Grand Slam (Duas vezes em Roland Garros, uma em Wimbledon e outra no US Open), diretor do ATP 1000 de Madri, defende que a competição continue na cidade.
“Sinto que ainda vão me ver por mais uns 19 anos por aqui. Sou madrilenho e do Real Madrid, por isso tenho uma grande satisfação de pertencer a este torneio”, falou o dono de quatro títulos de Grand Slam, dois em Roland Garros, um em Wimbledon e outro no US Open.
Convites para a chave principal
A organização divulgou os dois primeiros tenistas convidados para a chave principal. O espanhol Roberto Carballés e o seu compatriota Nicola Kuhn estão garantidos na competição.
Já na chave feminina, as espanholas Lara Arruabarrena e Sara Sorribes receberam os convites.
Luiz Fernandes