Tenista número três do país sente lesão no quadril
Com dores no quadril, uma distensão de segundo grau, André Sá (Phoods/Ferraz & Cicarelli Advogados/Correios/Asics), número três do Brasil e 52º do ranking da ATP, mostrou raça para vencer a segunda partida e, neste sábado, atingir as oitavas de final de Roland Garros ao lado do australiano Chris Guccione no segundo Grand Slam do ano, jogado em Paris, na França.
Sá, natural de Belo Horizonte (MG), mas radicado em Blumenau (SC) desde 2003, e Chris Guccione, superaram a dupla do português João Sousa e do argentino Leonardo Mayer por 6/1 6/7 (7/5) 6/3: “Muito feliz, sempre uma vitória ficamos felizes, méritos pra eles terem ficado no jogo e lutado, fizemos o que tínhamos que fazer no saque e devolução, foi uma combinação perfeita”, afirmou Sá que comentou da lesão: “É uma distensão de segundo grau no psoas no quadril, o normal seria parar por umas duas semanas, mas é Roland Garros, é um Grand Slam e vamos levando na raça, jogando pontos mais rápidos e estamos jogando bem. É aguentar a dor e seguir firme”, apontou.
André vai encarar nas oitavas de final os atuais campeões, Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig, cabeças de chave 3. Melo foi parceiro de Sá com o qual fez semifinal de Wimbledon em 2007: “Jogo complicado mentalmente, somos muito amigos, mas já nos enfrentamos muitas vezes no circuito. Será complicado pois eles formam uma grande dupla e defendem o título. Teremos que jogar nosso melhor tênis para ganhar”, finalizou Sá.
Fabrizio Gallas