Temperatura próxima a 30 graus marcou o primeiro dia de jogos do qualificatório dos 14 e 16 anos
Fisioterapeuta Silviane Vezzani conta as diferenças entre trabalhar em grandes eventos e torcer pelo filho
Caxias do Sul/RS – O sol forte e a temperatura de aproximadamente 30 graus na serra gaúcha marcaram o primeiro dia de jogos do qualifying das categorias 14 e 16 anos do 47º Banana Bowl, em Caxias do Sul. A programação de sábado (04) contou com a realização de 75 confrontos, atraindo às quadras do Recreio da Juventude um ótimo público. “O clima está excelente. Juntamente com o clube, com a Confederação e a própria Federação estamos trabalhando de forma intensa para que este seja um evento muito bem organizado, cientes de que a responsabilidade é proporcional ao tamanho da tradição do torneio”, destacou o presidente da Federação Gaúcha de Tênis, Roberto Petersen Mello, enquanto acompanhava as partidas do qualificatório.
SILVIANE VEZZANI NA TORCIDA – Acostumada à tensão de trabalhar em grandes confrontos da ATP (Associação de Tenistas Profissionais) e da Copa Davis, onde atuou entre 1991 e 1998, a fisioterapeuta Silviane Vezzani sente uma sensação diferente em Caxias do Sul, onde acompanha o filho Miguel Kieling na categoria 14 anos do Banana Bowl. Para ela, é uma percepção distinta. “Uma coisa é trabalhar pelo Brasil, outra é assistir o filho jogar. Na Davis são jogos de cinco sets, pressão, muita coisa em jogo. No caso dos filhos, é porque queremos a felicidade deles, queremos que vençam. Mas também é difícil assistir, pois o torneio é tão competitivo quanto os profissionais, dentro de dimensão da idade deles”, avalia.
Silviane acompanha o filho sempre que possível, principalmente em torneios no Rio Grande do Sul, conciliando com a sua agenda profissional. “Trabalho com fisioterapia esportiva, onde 80% dos atendimentos são com tenistas. Às vezes, consigo assistir e ficar na torcida. Não procuro passar tanta pressão para ele. Já vi bastante isto no circuito e prefiro deixar ele tranquilo, solto em quadra”, explica. Além de acompanhar os jogos, Silviane destaca como positiva a programação paralela que pode ser feita com os pais de outras crianças. “Fazemos turismo, conhecemos a gastronomia da cidade e não ficamos sempre em cima dos filhos. Prefiro deixar os ensinamentos e que eles escutem os treinadores. Nossa parte é torcer”, completa. Kieling, que tem 13 anos, venceu sua primeira partida pela rodada inaugural do quali com um duplo 6×0. Ainda no sábado, disputaria seu segundo jogo. Ele está em Caxias do Sul com o grupo de treinadores e atletas de competição da Associação Leopoldina Juvenil, de Porto Alegre.
O qualifying dos 14 e 16 anos continua neste domingo, a partir das 8h30min. A chave principal começa na segunda-feira (06). O ingresso ao público é gratuito, bastando a prévia identificação junto à portaria do clube. O site Bitcomnews transmite ao vivo, pela internet, já a partir do primeiro confronto. O Banana Bowl é o mais tradicional torneio da América do Sul. Em Caxias do Sul também será realizada a categoria 12 anos, chamada de Bananinha, além dos 11, 10, 9 e 8 anos, conhecidos como Tennis Kids. A categoria 18 anos acontece na Sociedade Recreativa Mampituba, em Criciúma.
De Zotti – Assessoria de Imprensa