Paris/França – A parceria entre o baiano Natan Rodrigues e o mineiro Bruno Oliveira lutou muito, mas foi superada neste sábado pelo italiano Flavio Cobolli e o suíço Dominic Stricker.
Em partida que teve 0h59min de duração, Colli e Stricker marcaram 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/4.
“Foi um jogo muito difícil, mas a gente teve muitas chances, muitos 40-iguais. E a minha análise é quando o Bruno estava muito bem, eu estava cometendo alguns erros bobos. E depois mudou um pouco. Eu peguei um pouco o ritmo e Bruno errou mais, mas faz parte do jogo de duplas. A gente vai se puxando”, disse Natan Rodrigues, em entrevista ao SporTV.
“Foi uma semana fantástica. Eles jogaram muito bem. Um deles [Stricker] foi campeão de simples e, como eu falei, tivemos nossas chances, mas saímos derrotados no jogo de hoje”, acrescentou o baiano de 18 anos e atual 7º do mundo no ranking juvenil. Em simples, Natan que disputou o seu terceiro evento de Grand Slam chegou na segunda rodada.
Bruno Oliveira, 41º colocado no ranking, falou sobre a experiencia e das boas apresentações em Paris. “É só o começo. É a recompensa de quatro anos jogando juntos. Foi uma semana de sonho por estar segurando esse troféu agora. E não quero largar. Acho que tivemos algumas oportunidades, mas eles jogaram um bom nível de tênis e mereceram ganhar. Enfim, é só trabalhar para chegar bem no profissional”.
“Como dupla, a gente sempre ganhou muito”, continuou Natan. “Estávamos sempre nas cabeças, nas semis e nas finais. É claro que a gente espera ter um bom resultado, mas não começo é um pouco difícil imaginar. Deu tudo certo. A semana foi muito boa, nossa dupla é muito forte. Vamos seguir juntos, com certeza, e ganhar muitos títulos no profissional”, finalizou o baiano, que já tem um ponto no ranking profissional.
O tênis juvenil brasileiro tem duas conquistas em Roland Garros. Gustavo Kuerten em 1994, em parceria com o amigo equatoriano Nicolas Lapentti.
Matheus Pucinelli em 2019, ao lado do argentino Thiago Tirante. Natan e Oliveira entram na lista de outros brasileiros que também foram vice-campeões juvenis em Paris. Edison Mandarino, Thomaz Koch e Luis Felipe Tavares foram finalistas de simples, enquanto Guilherme Clezar e Beatriz Haddad Maia já decidiram torneios de duplas.
Luiz Fernandes