Londres/Inglaterra – O britânico Andy Murray, 2º do mundo, superou neste domingo, o canadense Milos Raonic e conquistou pela segunda vez o título de Wimbledon.
Com uma atuação perfeita, Murray precisou de 2h47min, para marcar 3 sets a 0, parciais de 6/4, 7/6(3) e 7/6(2).
Nem mesmo os potentes saques do canadense ofuscaram o brilho da vitória do britânico. Utilizando-se da tática de não deixar o adversário respirar, Murray foi literalmente “cozinhado” o rival, com bolas longas, anguladas, com peso, sem peso, e principalmente anulando a principal característica do rival, os potentes saques.
Murray devolveu um verdadeiro petardo do canadense que sacou a 147mp/h (236km).
O britânico, que voltou a ter como treinador o tcheco, naturalizado norte-americano Ivan Lendl, repetiu com ele, a conquista de mais um título de Grand Slam.
Já na cerimônia de premiação, Murray foi as lagrimas, mesmo tentando controlar as emoções. Em 2013, ele tinha mais responsabilidade, já que os britânicos estavam a 77 anos sem fazer um campeão em Wimbledon.
“A vitória é extra especial por causa das duras derrotas, então estou muito orgulhoso de botar minhas mãos neste troféu de novo. Eu joguei bem hoje, mas Milos tinha tido boas semanas na grama e vitórias inacreditáveis. A partida dele contra Roger Federer foi um grande jogo, ele é um dos que dão duro por aí” disse Murray, que disputou a 11ª final de um evento de Grand Slam, e levou para casa o terceiro título (Wimbledon 2013 e 2016 – US Open 2012).
Luiz Fernandes